#005 | Flopar não é sobre você
Uma rede que resgata a escrita e respeita seu ritmo, mercado cervejeiro em movimento, um assalto bilionário pra ver de 40 mil formas e uma saideira cheia de história.
Faz tempo que sinto a necessidade de escrever com calma, mas quem consegue? Demorei, mas desde que comecei a escrever aqui, tenho resgatado um pouco disso. Essa coisa do blogging, sabe? De escrever sobre o que gosta, com menos pressão e mais coracão. De ler mais, sentir o conteúdo, compartilhar com o mundo e deixar esse feijãozinho brotar num algodão úmido, feito de gente que tá em sintonia comigo, com os meus, com você.
Nos deixamos levar pela era das selfies e agora (eu acredito!) há esse movimento para voltar para algo mais lento, leve, em um ritmo que respeite quem somos.
A
(que conheci aqui), foi certeira quando disse isso numa das muitas trocas interessantes que venho tendo no Substack com outros criadores de conteúdo, em festa com a escrita. É gente que ta fazendo esse movimento de retornar às origens, de diminuir as interferências pra entregar mais sentimento sem olhar a quem, sem medo de flopar.Flopar significa “fracasso” ou “fiasco”. O termo vem do inglês flop e se popularizou em redes sociais como Twitter, Instagram e TikTok, ao se referir a postagens com pouco alcance e baixas interações.
Basicamente, o flop é essa pressão de criar todo dia, engajar, alcançar mais e mais pessoas, de viralizar sempre. Mas quem faz essa pressão? Como diminuir?
Tem uma coisa que aprendi ao longo dos anos que me ajuda muito e sempre comento quando vejo alguém sofrendo com essa pressão. É que, antes de qualquer coisa, você precisa se conhecer e conhecer seu conteúdo.
É preciso saber saber por que você cria conteúdo e pra quem. Se você tiver esse propósito claro, não vai criar pra preencher planilha. Vai criar pra impactar pessoas.
Esse resgate da escrita tem sido um exercício importante, inclusive, por mais saúde mental, por menos pressão, por um olhar diferente pro conteúdo. Lembrando que isso não tem a ver com falta de compromisso, nem to justificando essa news não ter chegado na segunda (como tá no plano).
Sempre tento escrever coisas que acredito que vão ajudar ou mexer com as pessoas. E as mensagens bacanas que tenho recebido têm mostrado que tô num bom caminho, inclusive, incentivando os primeiros apoios pagos por aqui.
É legal fazer algo com carinho e ter reconhecimento por isso. Ainda mais, quando você pode fazer isso com calma. Obrigado por você estar aqui!
Vamos juntos!
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_MOVIMENTANDO o mercado
Depois de quatro semanas, trazendo conteúdo de primeiríssima qualidade pra quem me ouve lá no podcast, nesta quarta, termina o especial Cerveja em Movimento. E que jornada!
Foram várias horas de gravação com figuras interessantíssimas, que trouxeram visões atualizadas do que está acontecendo de mais relevante no mercado de cerveja.
Passamos pelos desafios e bastidores da reforma tributária, desvendamos o mundo dos concursos cervejeiros e falamos do impacto que Copa da Cerveja Brasil vem causando por onde passa. Entramos na cena do lúpulo nacional pra te contar tudo sobre o desenvolvimento dessa cultura, também olhamos pra fora do país e perguntamos aos especialistas o que falta pro nosso lúpulo ganhar o mundo.
Mas não para por aí! Nesta quarta, vamos fechar o especial com mais uma pedrada!
Vamos desvendar tudo sobre uma das associações mais tradicionais e relevantes para o mundo da cerveja, a Brewers Association.
Nosso papo é com Steve Parr, diretor de relações internacionais da Brewers Association. Tá imperdível! Clique pra seguir o podcast e ative o sininho pra receber esse super episódio antes de todo mundo!
Falando nisso
Já ouviu o episódio de segunda? Conversei com Thomas Nielsen, Director of Brewing and Beverage Innovation na Abstrax Tech, Inc., que falou da sua ligação com o Brasil, sua paixão pelos sabores brasileiros e os desafios e inovações no mercado lupulos e de cannabis nos Estados Unidos.
🎧🚀 Ouça o episódio completo, vem no play!
_MANDA a real
O que você tá achando da Newsletter? Curtiu o especial Cerveja em Movimento? Gostou das dicas de “Além da Cerveja” e da “Saideira”? O que você gostaria de ver mais por aqui?
Conte o que tá achando do conteúdo que chega até você. Críticas, elogios e sugestões são super bem vindos, me ensinam muito sobre este trabalho e ajudam a construir um conteúdo cada vez melhor pra você.
📣Clique aqui e mande a real:
_além da CERVEJA
Adoro filmes e séries com estruturas narrativas que nos provocam, que fazem a gente ficar discutindo por dias depois de cada episódio. Tenho dado sorte com as apostas que fiz. A mais recente é uma série que se chama Kaleidoscope, da Netflix.
Uma série sobre um super ladrão de cofres, um roubo bilionário, uma equipe cheia de malucos, traições e vinganças. Num primeiro olhar, um argumento clássico pra vários filmes de roubo. Mas nesse caso, a história tem um atrativo interessantíssimo: você pode assistir de 40 mil formas diferentes.
Tem várias formas de ver a série. Você pode assistir na ordem da Netflix, pode seguir ordem cronológica, mas também pode ver em sequências que lembram um filme do Quentin Tarantino ou a série Orange is The New Black. Aqui tem mais 5 opções pra você escolher.
⭐️A única regra é: deixe o episódio branco sempre por último.
Se estiver afim de uma série curta e que te prende e gera discussões bons a cada episódio, vai na fé. Sugiro um negroni pra acompanhar o episódio final ;)
_vem pro nosso CHAT
Pense nele como um grupo fechado só pra quem é assinante da news. Baixe o app pra facilitar o acesso e não se preocupe: as mensagens são pontuais pra não ser mais um grupo chato.
_pega a SAIDEIRA
Café sem açúcar: essa news da
, que já vale pelo nome, trouxe o artigo recente que vai de encontro com o que escrevi no começo do email e recomendo muito a leitura: Escrever me devolveu a memória.Cerveja, uma história negra e diaspórica: já tinha compartilhado a parte 1 dessa série importante, agora trago aqui todos os três textos reunidos pra uma leitura completa:
Parte I, Sankofa
Parte II - Parte no todoParte III - A década que se foi marca a história negra brasileira
Beber História: Uma das boas surpresas da podosfera recente é o podcast Beber História, um projeto que conta a história da cerveja no Brasil antes das grande cervejarias.
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Saude sempre!
Eduardo Sena | ✊🏽🤓🍺
Edu, acho que todo mundo se pega pensando nessa temática que você abordou no começo do texto. Eu quase sempre fico tentando me sabotar com o pensamento "praquêtofazendoisso" e ler sobre as outras pessoas que escrevem super bem, saber que todo mundo passa por isso é um calor humano. To adorando o podcast com esse formato novo que você trouxe, bastante específico para entregar um pouco do momento importante que estamos passando nas questões políticas cervejeiras. Aguardo a próxima newsletter, mas não tô contando os dias, só que chegue mesmo =)
Obrigada, Edu, por citar nossa troca no seu texto. Esta é a beleza do Substack, permitir encontros como o nosso, saboreando as leituras com um copo gelado de cerveja ou uma caneca de café. Tenho pensado cada vez mais sobre a força que a escrita tem na minha vida e como outras pessoas também estão utilizando o texto para se expressar. Sigamos aqui, em slow motion, com qualidade e boas trocas! :)